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BLOG ARQUITETURA DA VEZ

Arquitetura, urbanismo e decoração

5 exemplos de coberturas para seu próximo projeto

  • Foto do escritor: Arquitetura da Vez
    Arquitetura da Vez
  • 12 de ago. de 2020
  • 4 min de leitura

Os estilos de coberturas utilizados em projetos arquitetônicos têm tido evoluções, principalmente em questão de composição, com o passar dos anos e as variações de estilos decorrentes. É possível observar que as coberturas sempre estiveram presentes no âmbito de construções, afinal a própria caverna - símbolo de "arquitetura primária" - apresentava, de certa forma, um tipo de cobertura.

Os elementos utilizados, então, tornaram-se também mais complexos e mais interessantes. Os romanos, por exemplo, usavam pedras para a função de coberturas. Enquanto, mais tarde, a chamada cúpula - composta por metais - eram construídas como formas ortogonais. Dentre esses, em outras localidades utilizava-se palha, telhas, entre outros para cumprirem a função de coberturas de edificações.


Logo, é perceptível o essencialismo que a cobertura representa na arquitetura e áreas afins. Comumente chamado de telhado, esse elemento atua como proteção às intempéries naturais. De forma conceitual, a arquitetura busca em alguns momentos, não só a cobrir os espaços construídos, mas diversificar os elementos compositivos nas coberturas. Além disso, elas podem ser tipificadas como coberturas planas, abóbodas, cúpulas, entre outras.

Então, vamos ver um pouco dos tipos que podem ser utilizadas no seu próximo projeto e alguns exemplos.


Residência EDG - OTP Arquitetura

Fonte: Archdaily.


Projetado pelo escritório OTP Arquitetura em 2020, a residência possui 300 m². O desejo dos proprietários era ter uma residência que fugisse dos padrões da composição de um condomínio comum. Por isso, a laje de cobertura foi pensada com a finalidade de agrupar e dar unidade ao projeto, esta que é composta por um conjunto de vigas invertidas com laje treliçada a meia altura, além disso, para dar um charme de sobreposição, o beiral possui 1,50 de balanço. Além disso, a cobertura combina com o plano de fundo de parede de concreto que se alinha ao beiral.


Estádio de Criquet do Ruanda – Light Earth Designs

Fonte: The Senzala.


Projetado pelo studio Light Earth Designs LLP e construído em 2017, o estádio está localizado em Kigali, Ruanda possui 650 m².


Após um estudo explorativo e uso de técnicas com materiais construtivos do próprio local, as abóbodas foram pensadas de forma conceitual e cultural. As abóbodas fazem a cobertura da área principal e é composta por telha mediterrânea (de solo-cimento comprimido) que utiliza de geogrelha para reforçar as camadas tendo assim as pontas da estrutura duplamente curvas ao chão.


As abóbodas são de alvenaria e estão em compressão, o que permite que a estrutura tenha cascas finas em camadas de telha de baixa resistência, por fim, os elementos são colocados sobre um esqueleto de madeira temporário. Após isso, um geogrid é adicionada para resistência da estrutura.


Fonte: The Senzala.



Casa Sumaré – Felipe Hess

Fonte: Archdaily.


Projetada pelo arquiteto Felipe Hess e construída em 2015, a casa Sumaré possui 360 m² e está localizada em Sumaré no Brasil.


Uma casa antiga já implantada no local com telhado em formato em “L”, ganhou uma reforma contemporânea. O telhado foi mantido uma vez que estabelece identidade ao seu entorno, conceito que deve ser pensado, muitas vezes, ao longo do processo de projeto. A estrutura e a cor combinaram com o desejo e lar informal. A estrutura contém telhado de chapa metálica. Além disso, as paredes também possuem chapas metálicas, o que compôs um toque minimalista na residência.



Edifício Stealth – WORKac

Fonte: Soulby.


O edifício possui 1330 m² e está localizado em Nova York nos Estados Unidos. Recebeu uma restauração liderada pelo escritório WORKac, onde o conceito principal foi promover uma estética contemporânea que lembre a herança histórica e clássica. Para isso, a cobertura foi projetada de forma com um volume irregular e escultural, que mesmo que tenha cor de destaque – comparada ao entorno -, possui um visual invisível na visão macro.



Museo Moesgaard – Hennig Larsen Architects

Fonte: Trip Advisor.


Um centro de exposições aberto para o público que possui um sistema de cobertura com grama, musgo e flores silvestres, tornando-o um marco visual no seu entorno. O museu foi projetado pelo escritório Hennig Larsen Architects com 16.000 m² em AARHUS, na Dinamarca.

Os planos de cobertura formam um retângulo e quase se torna invisível na paisagem, uma vez que a implantação está um parque que é utilizado para piquiniques e diversas outras atividades ao ar livre.

Como você pode ver na imagem acima, as pessoas podem circular por todo o telhado como se estivessem em um parque elevado. Além disso, no verão, as atividades ao ar livre promovem uma vista de natureza estonteante, já no inverno, por ser inclinado, a cobertura se torna um enorme tobogã com uma vista para a Baía de Aarhus.

Para o acesso à cobertura, as pessoas podem subir pelos pontos de união entre a cobertura e o chão na fração externa ou podem acessar pelo lobby presente no segundo pavimento do edifício.

Fonte: Archdaily.


A proposta atinge o conceito de sustentabilidade e estética natural, uma vez que interage a arquitetura com natureza e tecnologia. Além disso, a cobertura é estrategicamente voltada para o sul e para aproveitar a energia decorrente no espaço, utiliza-se de eficiência energética para o edifício através do módulo de inclinação da estrutura.


Como podem ver, as coberturas podem ser de diversos materiais, leves, pesados, com relação ao entorno ou destoando do entorno. O que você precisa saber é como aproveitar as diversas funções que elas podem apresentar, além de apenas cobrir um espaço.


Interessante né? De qual vocês mais gostou? Já está pensando em uma para o próximo projeto? Conta aí!!

4 Comments


Julio César
Julio César
Aug 13, 2020

Não é de admirar que o museu ta sendo o preferido, arte e arquitetura quando caminha juntos tem um resultado estonteante. Além de ser em si um museu exótico, tem utilidade ao entorno.. adorei

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Joyce Luz
Joyce Luz
Aug 12, 2020

Todos são impressionantes, mas o Museo Moesgaard é o futuro ideal.

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Magno Carneiro Carneiro
Magno Carneiro Carneiro
Aug 12, 2020

Eu tambem gostei do Museo ! Arquitetura inovadora

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Willa Marinho
Willa Marinho
Aug 12, 2020

Amei o Museo Moesgaard – Hennig Larsen , achei super interessante como eles conseguiram combinar a arquitetura com a natureza.

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